"Certo dia, uma mãe sentada em sua cadeira de balanço bordava uma colcha sob o olhar atento do filho que brincava aos seus pés.
O menino sentado no chão olhava acima para a mãe e não entendia o que ela estava fazendo tão compenetrada.
Quando
descuidava um pouco da sua brincadeira a observava tão
habilidosa lidando com um emaranhado de fios coloridos, alguns mais
curtos, outros mais longos, o que lhe deixava ainda mais confuso diante
daquela geometria desordenada.
Assim
diante daquilo, perguntou à ela o que estava fazendo, o porque daqueles
fios desalinhados, porque alguns eram tão coloridos e outros escuros,
porque, porque, porque…
Diante da chuva de perguntas ela respondeu calmamente ao filho para esperar, que assim que terminasse ela iria explicar-lhe.
Assim
a criança se distraia novamente na sua brincadeira e deixava a mãe na
sua tarefa. Todavia, de vez em quando voltava a sua atenção novamente ao
trabalhoso bordado e enchia a mãe de questionários intermináveis.
Mas
esta sempre lhe dizia, espere meu filho, já te mostro.
Terminado finalmente o trabalho a mãe chamou o filho e o colocou no seu colo.
Quando
então lá de cima sentado no colo da mãe o menino não escondeu tamanha
admiração ao ver uma paisagem inebriante bordada naquele pedaço de
tecido. Com certeza era a visão mais linda que já tinha tido na sua
então pequena vida.
A
mãe então amorosamente explicou-lhe cada fase do bordado para chegar
naquele desenho tão lindo, como tinha feito os arremates, as escolhas
das cores, etc. E assim cada dúvida que tinha levantado anteriormente
foi se dissipando e tudo sendo esclarecido.
O
menino então percebeu que mesmo que a mãe tivesse tentado explicar-lhe
anteriormente o que estava fazendo, na posição que se encontrava não
entenderia. Mas agora de cima para baixo, já vislumbrava as respostas de
todas aquelas dúvidas que na verdade eram propósitos.
Assim é o Senhor conosco!
E
assim como aquele menino que da posição que se encontrava não entendia
nada, somos nós aqui em baixo olhando para o Pai acima. Olhamos para o
alto e não entendemos o que Ele está bordando, do porque de tantas
nuvens escuras sobre nós, e essa geometria de caminhos tão desalinhados e
confusos. E muitas vezes quando clamamos a Ele por respostas apenas
ouvimos ‘espere’.
Outras
tantas vezes enchemos o Paizinho de questionários intermináveis, de
tantos ‘porquês’ e ‘para quês’. Não entendemos o que está acontecendo ao
nosso redor, e ficamos inseguros quando não temos o controle nas nossas
mãos. E a ansiedade nos leva até mesmo à precipitações quando na
verdade tínhamos apenas que obedecê-lo e esperar.
Mas
chegará o momento que o Pai amorosamente te colocará no colo e te
mostrará o propósito de tudo que tem passado na sua vida, e até mesmo no
seu coração. E cada dúvida, medo e insegurança irá se dissipar, sendo
substituídos por um sentimento maior de confiança, que mesmo quando não
entendemos nada o Pai está no controle cuidando de cada detalhe para que
o Seu propósito seja cumprido nas nossas vidas.
Sejamos,
portanto, filhos obedientes ao esperar pelo tempo do Pai. Confiando que
o emaranhado de fios hoje desordenados, estão sendo tecidos para a
linda paisagem que Ele tem para nossas vidas."
Texto da internet.
Desconheço o autor
Arquivo | setembro 2010
A vida depois da vida.

Quando morreu, no século XIX,
Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes
Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação.

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,e que não acabou tudo?

A morte é uma mudança de vestimenta.


Victor Hugo.
quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.
A arte de viver juntos

Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte.
Há algo que possamos fazer?
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias.
Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.

Vocês são como a águia e o falcão.
Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro.
Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.
Solidão

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo… Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência
de entes queridos que não podem mais voltar… Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às
vezes, para realinhar os pensamentos… Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe
compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio
da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado… Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma….
Francisco Buarque de Holanda
Aprendi e decidi
Aprendi e decidi
E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer,
decidi triunfar… Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo
buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar
uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar
um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver
cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri
que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que
enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia,
descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa
simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é
chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é
poder chamar alguém de"amigo". Descobri que o amor é mais que um
simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos
passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada
serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi
trocar tantas coisas… Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para
tornar-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar…
Simplesmente durmo para sonhar.
Autoria de Walt Disney